domingo, 18 de outubro de 2009

No fundo do meu mar

Ondas gigantescas crescem em minha mente
Navegações perigosas e desnorteadas
No fundo do meu mar
Uma garrafa
Contendo um papel com palavras tristes
Afrontadoras
Este barulho de mar parece um presságio
Para que em mim se deságue e me afogue
Em minha porta a brisa do mar ecoa
Me hipnotizando e me deixando a esmo
Criando um vácuo em minha alma
O meu rumo ainda não encontrei
O mapa rasgou-se em pedacinhos
Agora só o que resta sou eu
Mergulhada na imensidão do meu mar.

Laís Correia
09/10/09

Um comentário:

  1. Olá, cara poetisa! Sem querer ser indelicado - mas já o sendo, infelizmente! -, acredito que houve um erro de digitação em seu poema, no qual se registra «hipnotizando» como «ipinotizando». Abraços solidários!

    Em tempo: na postagem do dia 16.out, também há um erro de digitação: «desabrichar».

    ResponderExcluir